Há algum tempo esse tema vem me perseguindo. Com a rotina cansativa e o eterno corre-corre da mulher moderna a conta das noites mal dormidas uma hora bate à porta.

Pensando nisso, resolvi pesquisar se essa conversa de sono da beleza é mito, ou se existe alguma comprovação científica que ateste que o tal sono da beleza é essencial.

Durante minhas horas de pesquisas e até de conversas com profissionais da área descobri que o famoso sono de beleza não é mito. Dormir mal ou dormir poucas horas influencia não só no rendimento e disposição, como também na pele, cabelos e pasmem: no peso!

A nutricionista Fabiana Fontes instagram.com/fontesfabinutri, expert sobre o assunto e, diga-se de passagem, minha nutri há anos me contou que durante o sono, ocorre um processo de limpeza do cérebro, que remove substâncias tóxicas acumuladas ao longo do dia.

“Durante a noite, nosso cérebro faz uma faxina, ou seja, uma limpeza para manter a integridade dos neurônios. Nosso Sistema Linfático recolhe as toxinas durante o sono, mandando para o fígado onde serão metabolizadas. Dessa forma, o nosso cérebro ficaria preparado para armazenar memórias mais importantes, ajudando a retirar o “lixo” celular, que colabora para as doenças neurodegenerativas”, revela Fabiana.

Segundo minha nutri, alguns hormônios podem ficar seriamente comprometidos com uma noite mal dormida. O cortisol, hormônio responsável pela vigília, deve diminuir a noite e começar a aumentar pela manhã. “Nas pessoas que não dormem, essa ordem se inverte e com nível de cortisol baixo durante o dia ficamos mais propensos ao sono em excesso, cansaço e falta de disposição”, explica Fabiana.

Em média, uma pessoa precisa dormir de sete a dez horas por dia, quando isso não acontece os padrões que sinalizam a fome e a saciedade mudam. Com isso, é muito comum haver uma alteração nas escolhas alimentares, com preferência por alimentos ricos em carboidratos e gorduras. E é aí que entra o terror da mudança de peso indesejada.


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“A melatonina, responsável pela indução do sono inicial, tem ligação com o aumento da fome, quando ela é produzida em menores quantidades durante a vigília noturna, há o aumento da fome e a chance de desenvolver obesidade, exatamente pelo aumento do consumo de carboidrato e gordura ao longo da noite.  Na prática, dormir pouco faz você ter mais fome, comer mais e ter um gasto metabólico menor. Tudo isso resulta em ganho de peso”, acrescenta Fabiana.

Com todas essas informações fique mais curiosa ainda sobre o que podemos fazer para ter uma boa noite de sono. O que descobri foi que a alimentação está 99,9% ligada a isso.

Segundo a nutri Fabiana, alguns alimentos podem nos ajudar a ter um sono mais tranquilo, são eles: kiwi, alface, cenoura, arroz integral, espinafre, aveia, cereais integrais, salmão, abacate, banana e semente de girassol.

Fora isso uma boa dica é criar o cronograma de sono. Funciona assim: todos os dias você determina um horário mais ou menos fixo para dormir e para acordar no dia seguinte, respeitando as horas necessárias de sono, é claro. Além disso, crie uma rotina pré-sono. Você pode tomar um banho relaxante, ler um livro antes de dormir isso ajudará o cérebro a entender que é hora de ir para cama. Você pode separar um tempo para relaxar e cuidar de si. Assim, cair no sono fica mais fácil e rápido!

Depois de pesquisar sobre esse assunto, eu criei minha própria rotina e nela resolvi desligar a TV e o celular a partir de um determinado horário. Vou pra cama às 21h com um bom livro e uma caneca de chá quentinho. Em poucos dias nessa nova rotina, meu corpo já respondeu bem e nem preciso mais contar carneirinhos para cair no sono. Ah! E a minha disposição ao despertar também melhorou bastante!

E então! Já viram que é importante dormir bem né? Me contem como é o sono de vocês? Quantas horas vocês conseguem dormir por dia?

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